Vale a pena investir nas botas Ranger Plat Wonderland da Louis Vuitton?
Louis Vuitton. Quando penso em artigos de luxo a minha cabeça vai, invariavelmente parar às malas. São, de todos os acessórios aqueles a que dificilmente resisto e que me fazem vibrar o coração. E que, claro, posso justificar como investimentos (que provavelmente nunca venderei, mas o que é que isso interessa agora?). Recentemente, a Metis Reverse juntou-se à minha colecção, mas disso falarei noutro post. Hoje, o assunto são as botas. Sim, leram bem. Desta vez rendi-me aos sapatos.
Vale a pena comprar umas botas da Louis Vuitton?
Honestamente, e como acabei de escrever acima, sou muito mais apaixonada por malas do que por sapatos. Até porque, tenho daqueles pés que não se dão bem com qualquer sapato, o que me obriga a experimentar antes de comprar. Às vezes arrisco e compro online, sobretudo rasos, mas já aconteceu ter que devolver. Contudo, andava a namorar estas botas da Louis Vuitton há séculos. São bonitas, atemporais e, acima de tudo, bastante confortáveis.
Imaginava calçá-las com tudo e a verdade é que tudo - desde vestidos a jeans - casa com elas. Menos mal, certo?
Imaginava calçá-las com tudo e a verdade é que tudo – desde vestidos a jeans – casa com elas. Menos mal, certo?
Por serem em canvas com monograma (introduzido na marca em 1896 e actualizado em 1959 por Georges Vuitton, filho de Louis, o fundador, para se distinguir das imitações), são super resistentes. E isso, quando estamos a falar de botas, é essencial. Pelo menos, para mim.
Na verdade, como muitos provavelmente saberão, a Louis Vuitton nasceu em 1854 como uma marca de malas de viagem. E, Louis ficou famoso precisamente por criar o canvas (uma espécie de lona encerada) e substituir a pele usada nas malas da época, por ele. Além de não ter odor, o material é resistente e à prova de água. Ou seja, perfeito para malas e, claro, para botas.
Consequentemente, e tendo-se tornado a marca de luxo que é, nada na Louis Vuitton é barato. E, é natural que assim seja. Como está bom de ver, as botas não são excepção.
Mas, se pensarmos que são umas botas para a vida, vale a pena. O modelo é atemporal pelo que, facilmente poderão ser usadas inverno após inverno, em dias chuvosos e soalheiros. E, com excepção de looks extremamente formais, resultam bem com tudo, desde coordenados casuais a looks mais festivos.
Só não as considero um investimento porque, ao contrário das malas que duram anos impecáveis e que, mais tarde, podem ser revendidas por um preço mais elevado do que aquele que se pagou, os sapatos, por andarem nos pés, estão mais sujeitos às intempéries do dia a dia. E, claro, têm a questão de terem tamanhos.
A propósito, habitualmente calço 38, mas nestas Ranger Plat Wonderland tive que ir para o 38,5.
Veredicto Final
Se andam à procura de umas botas bonitas que durem uma vida, estas valem muito a pena. Existem também em preto mas, por serem mais resistentes, o meu conselho é que a menos que sejam umas donzelas a andar (ou não vos falte dinheiro), optar pelas de Canvas é mais seguro.
Mas, se gostam só mais ou menos ou não têm bem a certeza, esqueçam. As botas valem o dinheiro, sim, mas nestes artigos de luxo há que ter um enamoramento e a certeza de que é realmente aquilo.
Se amam e podem comprar, não hesitem. Estas eram o último par no meu número, na loja da Avenida da Liberdade.
Preço: 980€. Podem vê-las aqui.
Vestido: | Shein |
Camisola: | Mango |
Botas: | Louis Vuitton |
Brincos: | H&M |
Casaco: | Zara |
Boina: | Asos |
Mala: | Louis Vuitton Metis Reverse |
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