E quando vivemos tão rápido que deixamos de viver?
Pessoal. No outro dia, esmagada pelo trabalho e por algumas mudanças que aí vêm dei-e por mim a perceber que, nos últimos tempos, tenho mais sobrevivido que vivido. Há sempre alguma coisa para fazer, uma tarefa para acabar, um trabalho pendente, um prazo que tenho que cumprir. E, por mais que no Instagram pareça que passo os dias a pavonear-me em passeios demorados que invariavelmente acabam em sítios giros, a realidade é bem diferente. Por isso é que raramente faço stories durante a semana. A maior parte das vezes nem sequer tenho tempo para respirar.
Quando vou apressada nas minhas correrias e vejo aqueles adolescentes sentados na esplanada do café sinto um bocadinho de inveja. Aquela inveja que me faz sentir que o que me apetecia mesmo era voltar no tempo, quando afinal o que quero é estar aqui.
E depois, quando vou apressada nas minhas correrias e vejo aqueles adolescentes sentados na esplanada do café sinto um bocadinho de inveja. Aquela inveja que me faz sentir que o que me apetecia mesmo era voltar no tempo, quando afinal o que quero é estar aqui.
Há quem diga que nunca estamos satisfeitos com o que temos. E, por mais que tente apreciar o agora, tenho que admitir que talvez seja verdade. Mas como o que temos é a única coisa que importa, o melhor talvez seja parar por um instante e saborear. Desligar do que era suposto fazer e, por uma ou outra vez parar e ir passear com quem nos faz bem. Mais do que um conselho, isto é um lembrete para mim própria.
Quimono: | Zara |
Top: | Stradivarius |
Colar: | Cinco |
Calças: | H&M |
Sandálias: | Antigas |
Mala: | Shop Girl LA |
No Comments