Adeus 2018, olá 2019!
Ano novo. Ainda me custa um bocadinho a acreditar que faltam apenas umas horas para dizer adeus a 2018. Não é que tenha sido um ano especialmente bom, ou mau, mas foram, certamente, 365 dias que passaram a voar. Os meses sucederam-se em catadupa e, apesar de ter acontecido muita coisa, parece que nem dei conta do que realmente aconteceu. É um paradoxo, eu sei. Mas é o que sinto.
De qualquer forma, a verdade é que não me posso queixar. O ano começou bem, com saúde. Trouxe-me duas viagens a Paris, para a Fashion Week, uma oportunidade inesquecível que me enche o coração de alegria. Uma para Cuba, a passeio. Trouxe-me uma ida ao Alentejo e a descoberta de muitos recantos deste nosso paraíso que é Portugal.
Foi em 2018 que brindei aos 30 e comprei uma Yves Saint Laurent depois de muito tempo a poupar. E foi também em 2018 que dei um dos passos mais importantes da minha vida: mudei-me para a minha casa de sonho, de mão dada com o meu amor. Pelo meio, descobri alguns cabelos brancos: e arranquei-os. Adiei a questão para 2019.
Tive a visita de algumas das pessoas mais importantes da minha vida: a minha família do Brasil. Fiz novos amigos. Senti a falta de outros (sobretudo da minha Carol que é a minha melhor amiga e vive em Coimbra). Apaixonei-me vezes sem conta pela pessoa que escolhi para mim.
Foi também em 2018 que dei um dos passos mais importantes da minha vida: mudei-me para a minha casa de sonho, de mão dada com o meu amor. Pelo meio, descobri alguns cabelos brancos: e arranquei-os. Adiei a questão para 2019.
Li menos do que gostaria, mas descobri alguns dos meus livros favoritos de sempre. Entre eles, “O tempo entre costuras”. Fui ao cinema, ri, chorei, desiludi-me, cai, levantei, trabalhei demais e quase não vi televisão. Mas vi muitos vídeos no youtube. Dormi tarde mais vezes do que o aconselhável. Questionei as minhas escolhas e percebi que não é fácil ser freelancer. Foi preciso chegar a Dezembro para perceber que é assim que sou feliz, nesta vida que escolhi para mim. Libertei-me dos preconceitos e assumi, definitivamente, que larguei o Direito e ganho dinheiro a escrever. Aprendi que não há nada de mal em gostar de estar sozinha. Cada um é como é e eu sempre fui assim, só não tinha coragem de admitir que prefiro uma tarde a ler do que uma festa com desconhecidos. Libertei-me. Fui menos à praia do que aquilo que me faz feliz. Descobri o mundo da decoração e percebi que uma casa nova é uma fonte inesgotável de despesas.
Senti falta da minha mãe. Todos os dias.
O blogue sofreu um pouco com a mudança de casa e o excesso de trabalho. Houve alturas em que me apeteceu desligar do Instagram, do feed perfeito, da competição pelos likes e seguidores. Mas nunca me quis desligar de vocês que já são quase família. É importante que saibam isso.
Em suma, não foi um ano mau. Foi um ano intenso, com mudanças, perguntas e alguma necessidade de autoconhecimento. Foi um ano de colocar a vida em perspectiva e de perceber que algumas coisas são mais importantes do que outras.
Para 2019 não peço muito. Apenas saúde. Desde a doença da minha mãe que saúde é o que mais valorizo. Que a tenhamos de sobra para podermos correr atrás dos nossos sonhos.
E que o novo ano traga muitos sorrisos, trabalho e aprendizagens. Motivação para irmos atrás do que nos faz felizes. Que nos dê serões com os amigos, muito pé na areia e muitas gargalhadas cúmplices. Que não faltem viagens, planos, amores para sempre e, quanto a mim, conteúdo para vos dar e vos fazer sonhar.
Tenham um feliz ano novo. Vemo-nos já em 2019!
Vestido: | Zara |
Botas: | Stradivarius |
Brincos: | Mango |
Blazer: | River Island |
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