3 autores franceses que têm mesmo que conhecer
Paris. Uma das coisas que mais gosto de fazer, quando estou em Paris (e noutra parte do mundo qualquer), é perder-me em livrarias, comprar um livro novo e sentar-me numa esplanada a lê-lo. A verdade é que desde que aprendi a ler não mais parei e, hoje, só não leio mais por falta de tempo. Ainda assim, antes de me deitar tento sempre, pelo menos, ler um capítulo novo. É que, ler é o mais próximo que algum de nós alguma vez vai estar de experienciar tantas outras vidas e tantos outros lugares. Ler é isso que dizem, do viajar sem sair do lugar, é dar asas à criatividade e sumo ao pensamento.
E, se é verdade que a língua em que mais gosto de ler é em português – como poderia não ser quando se tem um Eça, um Fernando Pessoa ou um Saramago? -, também o é que gosto de ler em outras línguas, seja o inglês ou o francês. Como já comentei convosco, ler não só é importante para nos abrir para outras realidades e nos deixar mais inteligentes, como também para desenvolvermos a aptidão da escrita. E, eu quero escrever o melhor que conseguir seja em que língua for.
Ler é o mais próximo que algum de nós alguma vez vai estar de experienciar tantas outras vidas e tantos outros lugares. Ler é isso que dizem do viajar sem sair do lugar, é dar asas à criatividade e sumo ao pensamento.
Isto tudo para dizer que, quando estava em Paris, acabei por comprar o “L’amant de la chine du nord” da Marguerite Duras. A escolha não foi aleatória, como seria de prever. É que a Marguerite Duras é das minhas escritoras francesas favoritas e, embora nunca tenha lido este livro em português, pareceu-me uma boa escolha para não esquecer o francês. O plano é lê-lo em francês e, se gostar muito, lê-lo também na minha língua mãe.
E, isto deu-me a ideia de partilhar convosco 3 autores franceses que têm mesmo que conhecer. É claro que há bons autores de todas as nacionalidades e é óbvio que, inevitavelmente, uma vida é pouco tempo para se conseguir ler todos os livros que se quer. Mas, se andam à procura de um livro novo, ou simplesmente têm curiosidade, aqui ficam eles:
- Marguerite Duras: Mesmo sendo cliché, gostei muito de “O Amante” e é um livro que aconselho a todos os que apreciam uma boa leitura. É,provavelmente, o livro mais conhecido dela mas vale muito a pena não só pela história em si, mas sobretudo pela forma inebriante como escreve.
- Émile Zola: Li o “Nana” quando era adolescente e voltei a lê-lo anos mais tarde, já adulta. A crítica social, aliada a uma história bem escrita, fazem dele um dos livros de que mais gostei. Não é a escrita mais fácil do mundo, mas se nunca o leram aconselho.
- Gustave Flaubert: Quem nunca ouviu falar do célebre “Madame Bovary”? Este livro é um marco quando se fala em romances e em literatura realista e, faz parte daqueles clássicos escritos no século XIX que, por entre linhas agridoces, criticam a sociedade da época de uma forma bastante crua. Se nunca o leram, vale mesmo a pena.
Depois digam-me se os leram e, o mais importante, se gostaram.
Casaco: | Zara |
Saia: | Vintage |
Colar: | Cinco |
Botas: | Zara |
Camisola: | Zara |
Boina: | Mango |
Cherry
Não leio muitos livros de autores franceses, talvez o deva começar a fazer. Obrigada pelas sugestões :).
Beijinhos
http://www.lifeofcherry.pt/
Carolina
Catarine, você sabe que ir ao Mercado das Flores também é ótimo! Lembra? Beijinhos carinhosos