Voltámos ao Palácio onde ele me pediu em namoro!
Palácio do Freixo. Eu, como quase todas as mulheres com uma infância temperada a livros da Disney, cresci fascinada com as histórias de princesas. Com os anos, esse fascínio amadureceu e tornou-se em algo mais material: os palácios.
Sempre que vou a um sítio que tenha um palácio e, felizmente, em Portugal há muitos, não resisto a apreciar toda a opulência dos detalhes e a imaginar as histórias, amores e desamores que por lá se desenrolaram. Visitar um palácio é como fazer parte duma aula de história na pele de protagonistas. Basta dar asas à imaginação.
Ele apareceu, pegou-me pela mão e mostrou-me o mundo. Colorido, rasgo de felicidade por entre a porta entreaberta. Porque a porta estava mesmo assim, entreaberta. À espera que ele chegasse e, com a sua sensibilidade matemática, desmanchasse todas as minhas equações e teoremas.
Quando ele me conheceu, eu era mais um castelo do que um palácio, armada até aos dentes contra intrusos. Estava numa fase em que me sentia cansada de carregar todo o peso das histórias de príncipes e princesas, que nos contam em crianças, sobre os ombros. Estava cansada de procurar aquilo que tem que acontecer por acaso: o amor.
Ele apareceu, pegou-me pela mão e mostrou-me o mundo. Colorido, rasgo de felicidade por entre a porta entreaberta. Porque a porta estava mesmo assim, entreaberta. À espera que ele chegasse e, com a sua sensibilidade matemática, desmanchasse todas as minhas equações e teoremas.
Ele escolheu o lugar mais bonito para me pedir em namoro: o Palácio do Freixo que hoje é um hotel. É um dos hotéis mais bonitos onde já estive, onde todos os pormenores se alinham de encontro à felicidade.
Voltámos lá, numa surpresa arquitectada por ele, no meu aniversário. E foi tão bom como na primeira vez. Aliás, foi melhor porque agora gosto ainda mais dele do que no primeiro dia. É essa a magia do amor, cresce indefinidamente desde que nunca deixemos do alimentar.
É claro que desconheço o que nos reservam as curvas e abscissas desse tal estranho, a que chamamos destino. Mas, não importa. Nunca gostei muito de geometria. E os mapas, esses, rasguei-os todos. Resolvi fazer dele as minhas coordenadas e entregar-me ao prazer que é descobrir a incógnita dum novo dia. E mais um. Com ele, sempre com ele.
Vestido: | Asos |
Sandálias: | Stradivarius |
Relógio: | Rosefield Watches |
Marília da Silva
Que post espectacular! O texto está lindíssimo assim como, as fotografias.. este ano também vou ter a oportunidade de ir a um local parecido, adoro palácios e edifícios que remetam para historias de príncipes e princesas.
Sejam muito felizes os dois e que esse amor nunca pare de crescer .. <3
Mil beijinhos querida.
Ana Margarida
Para quando sai o livro? Que maneira de escrever apaixonante. Muitos parabéns 🙂 E que sítio de princesa, de facto. Felicidades para os dois!!! Adoro boas historias de amor.
http://www.margarida.in
Ana
Gostei imenso do texto. Adoro a forma de escrever. O palácio é encantador. E o teu companheiro é muito querido por fazer essas surpresas.
Beijinhos Ana