Peças atemporais: o vestido que tem mais de 20 anos
Moda. Quando era criança, gostava especialmente de ver este vestido na minha mãe. A estampa estival e marítima, o corte e a maneira como ela era feliz, quando o vestia, são coisas que me perduram até hoje, na memória. A minha tia, irmã da minha mãe, costumava visitar-nos no verão. E as duas, parecidas nas feições e no temperamento, tinham a mania da roupa sob medida feita em duplicado. Por isso, o único vestido no mundo igual a este é o da minha tia.
Gostar duma peça vai muito além da futilidade. E, passar esse amor de geração em geração, perpetuando nas costuras momentos felizes e histórias de vida é entregar uma das maiores riquezas que podemos ter: as nossas vivências.
Sempre que me perguntam porque gosto tanto de moda, costumo hesitar na enumeração da ordem das razões. São várias, desde a autoconfiança que uma roupa que nos assenta na perfeição permite, até à verdadeira apreciação dos cortes e materiais. Mas, uma das maiores e principais razões será sempre a forma como a moda celebra os laços afectivos. Gostar duma peça vai muito além da futilidade. E, passar esse amor de geração em geração, perpetuando nas costuras momentos felizes e histórias de vida é entregar uma das maiores riquezas que podemos ter: as nossas vivências.
Este vestido tem mais de 20 anos. Mas sempre que o visto sinto-me a carregar um tesouro que se molda às minhas curvas. E que celebra comigo, feliz, o mais importante de todos os sentimentos: o amor.
Vestido: | Da minha mãe |
Mala: | Longchamp, Le pliage Cuir |
Brincos: | Cinco |
Colares: | Cinco |
Sandálias: | Stradivarius |
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