Comprei uns sapatos brancos, e agora?
Sapatos brancos. Tudo aconteceu há uns meses atrás quando fui à Zara. Vi-os de relance, numa prateleira de promoções, daquelas que há às vezes. Muito às vezes. Cheguei mais perto. Eram de verniz, com uma pérola. Por alguma razão fizeram-me lembrar a Jacqueline Kennedy. Apeteceu-me ver se havia o meu número. Hesitei. Bolas, eram sapatos brancos.
Na moda, como na vida, acabamos sempre por nos render àquilo que um dia renegámos.
E eu, por menos preconceito que tenha na moda – que honestamente não tenho – sempre me debati com sentimentos controversos em relação a sapatos brancos. Mas lá estavam eles, em 38. O meu coração acelerou. Eram baratos, bonitos e tudo o que me dizia para não os comprar era o medo de não os calçar mais do que um par de vezes.
Dei três voltas à loja num pacto íntimo de que, se ainda estivessem lá depois de todo aquele tempo, comprá-los-ia. E lá estavam. Os únicos em 38, à minha espera.
Escusado será dizer que os trouxe mas, mais importante do que isso, que já os usei vezes sem conta. São clássicos com uma pitada vintage que adoro. E, apesar de estarem a aparecer hoje pela primeira vez aqui no blog, aposto que concordarão que foram uma boa compra.
Na moda, como na vida, acabamos sempre por nos render àquilo que um dia renegámos. Eu rendi-me aos sapatos brancos. E vocês, a que é que já se renderam?
Casaco: | Zara |
Camisa: | Massimo Dutti |
Calças: | Zara |
Mala: | Longchamp, Le Pliage Cuir |
Sapatos: | Zara |
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