Super poder!
Inspiração. Ver estas fotos, que vos trago hoje, deixa-me de alma cheia. Têm em si uma simplicidade boa, que diz muito de mim sem a muleta das palavras. Tenho vindo a descobrir, ao longo do tempo, que a sucessão dos dias me tem tornado ainda mais seletiva. Com as pessoas, com as roupas, com a vida. O que muitos confundem com frieza, é apenas a muralha de uma declarada timidez.
Lembro-me de, em criança, ser tão feliz a brincar com os outros miúdos como a brincar sozinha. Alguns anos passados, continuo igual. Adoro pessoas, conhecer caras diferentes, descobrir novas perspectivas. Mas que ninguém me tire o meu eu de mim. Gosto de me perder em mim mesma, de mergulhar nas profundezas do meu ser, da liberdade de existir.
As fast fashion exponenciaram o desafio de sermos nós, com peças que meio mundo vai ter.
No fundo acredito que só podemos dar o melhor de nós, aos outros, se soubermos quem somos. De forma cristalina, sem enganos. E é disso que a vida é feita. Dessa eterna descoberta do ser que habita em nós. Das suas variadas dimensões.
Com a certeza intrínseca que cada um de nós é único. É esse o nosso super poder.
E é essa exclusividade, de mais ninguém poder ser eu, que gosto de refletir no que visto. As fast fashion exponenciaram o desafio de sermos nós, com peças que meio mundo vai ter. Se é fácil? Honestamente, acho que sim.
No fim, é essa uma das facetas mais divertidas do estilo. Seja ele qual for.
Esta sou eu, numa tarde descontraída de domingo. Com os meu Prada redondos como o mundo, a rodopiar por aí na esfera da felicidade. Perdida em mim, e nesse clube exclusivo das pessoas que me dizem tanto. E do qual também vocês, que me leem, fazem parte. Obrigada, a cada um, e a todos por estarem aí. Seus especiais, do meu coração.
Saia e Body:
Zara
Relógio:
Calvin Klein
Alpercatas:
Compradas na Expofacic
Óculos de sol:
Prada Baroque
Marta Moura
Adorei o body!