Diário de Viagem: Amsterdão II
Amsterdão. Mergulhada na sua beleza florida, que desagua em bicicletas frenéticas nas ruas da cidade, Amsterdão é uma cidade de contrastes. Dona e senhora de uma aura eclética, sem igual.
Escolhemos percorrer as ruas da cidade a pé, para lhes conhecer os contornos. A escolha não poderia ser outra: sandálias e vestido confortáveis, e um casaquinho para fazer frente ao vento.
Nunca tinha visto tantas bicicletas juntas. Foi, desde logo, o que mais me impressionou. Os locais, guiam-nas apressados, enquanto mandam mensagens ou falam ao telemóvel. É engraçado de se ver, mas um tanto assustador.
As flores dão cor à cidade, de si, meia acastanhada. Brotam a cada esquina e vendem-se, também, em todo o lado. É lindo de se ver.
Outra coisa que me impressionou, é que há gatos nos cafés e restaurantes, qual saúde pública qual quê. Provavelmente para dar cabo dos ratos, mas isto é teoria minha.
As casas, essas, são minúsculas. Sustentadas no pântano do Rio Amstel (que, a propósito, deu origem ao nome da cidade), parecem estar a afundar-se lentamente. As casas barco representam a forma civilizada de anarquia, com que Amsterdão nos contagia. Cada um vive onde quer e faz o que bem lhe apetece.
Amsterdão respira arte. Foi, provavelmente, a cidade onde vi mais arte. Quadros que se vendem nas ruas, galerias que se multiplicam, antiquários que guardam verdadeiras relíquias, para não falar das obras primas existentes no Museu Van Gogh e no Rijksmuseum, que valem muito a pena a visita. Como se a própria cidade fosse uma tela, onde cada um vai deixando a sua pincelada.
O Red Light Street é o bairro mais concorrido. Nas montras, cheiro a cannabis, luz vermelha acesa e curvas que convidam ao pecado da luxúria.
À noite, a cidade transforma-se. Vestidos com a capa da liberdade, que apenas Amsterdão tão libertino quanto cosmopolita pode oferecer, residentes e estrangeiros perdem-se nas ruas. E na erva.
O Red Light Street é o bairro mais concorrido. Nas montras, cheiro a cannabis, luz vermelha acesa e curvas que convidam ao pecado da luxúria. Há morenas, louras, ruivas e negras. Há magras e gordas. Há mulheres que parecem top models, outras por quem não daríamos nada, vestidas. Há de tudo, para todos.
Aproveitámos a deixa para visitar o Museu do Sexo e experienciar o que é estar do outro lado. E a realidade, crua, da indústria do sexo de rua.
Amsterdão é um lugar diferente. E, todos os lugares diferentes acabam por deixar em nós uma marca especial. Comigo foi assim, a cidade ficou-me tatuada no coração.
P.S. Amanhã, vou deixar aqui um mini roteiro, com sítios giros para ir, onde ficar, e os cafés mais cool, e menos turísticos, de Amsterdão.
Vestido:
Zara
Casaco:
Shein
Mala:
Furla Twiggy
Sandálias:
Stradivarius
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